Cães farejadores ajudam na fiscalização e controle de bagagem do Aeroporto de Brasília
Cães farejadores da Receita Federal, que atuam na fiscalização e no controle de bagagem no Aeroporto Internacional de Brasília, ajudaram a apreender mais de 200 quilos de drogas desde janeiro deste ano. Bruce e Roxy ajudam a descobrir entorpecentes nas bagagens despachadas, nas bagagens de mão e também nas encomendas que chegam pelos Correios.
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Cães farejadores Aeroporto de Brasília — Foto: Receita Federal/Divulgação
Somente no último sábado (14), os dois cães participaram da apreensão de 57 quilos de cocaína, que estavam em cinco malas. O flagrante ocorreu durante uma fiscalização de rotina em um voo que vinha de Porto Velho (RO) para o Distrito Federal.
De acordo com o auditor fiscal da Receita Federal e chefe da sessão de controle de bagagem do Aeroporto JK, Barner Silva Marques, o número de apreensões de drogas vem crescendo "vertiginosamente" com o apoio dos dois cães.
"Já houve casos do narcoteste não identificar nenhum tipo de droga e, depois, o cão farejador insistir até nós olharmos e ser mesmo droga", conta Barner.
Bruce e Roxy
Cães farejadores Aeroporto de Brasília — Foto: Receita Federal/Divulgação
A cadela Roxy, que já tem 8 anos, está neste trabalho há mais tempo e, segundo o delegado adjunto da Receita Federal no aeroporto, Otávio Martins, ela já está prestes a se aposentar. Mas Roxy foi fundamental no aprendizado de Bruce, que tem 2 anos e chegou no final de 2021 ao terminal.
"Nós queremos montar uma terceira equipe, com mais um cão farejador, para poder substituir a Roxy, quando ela se aposentar", conta Martins.
Apreensões no Aeroporto JK, em Brasília
De janeiro até o último domingo (15), a Receita Federal apreendeu as seguintes quantidades de drogas no Aeroporto Juscelino Kubitschek:
- 138,34 quilos de cocaína
- 54,35 quilos de skunk
- 100 g ramas de haxixe
- 12,1 quilos de metanfetamina
- 1,6 quilo de ecstasy
- 30 frascos de cetamina
- 319 unidades de anabolizantes
- 25 frascos de botox
Segundo a Receita Federal, todas as apreensões tiveram a "participação ativa" dos cães farejadores. As drogas estavam tanto em em voos internacionais, como em voos domésticos e nas encomendas dos Correios.
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